A notícia está em todos os jornais espanhóis. O rapaz de seis anos que estava internado em Barcelona há 25 dias, depois de ter sido diagnosticado com difteria, morreu esta madrugada. O menor, que não tinha sido vacinado contra esta doença por opção dos pais, acabou por não resistir após quase um mês de tratamentos com antibióticos e de um tratamento antitoxinas que teve de ser importado da Rússia.

A difteria estava dada como erradicada em Espanha. Há 30 anos que não se registava um único caso da doença.

Há mais dez crianças infetadas — que tinham estado em contacto com o menor agora falecido — mas estão assintomáticas, uma vez que todas tinham sido vacinadas contra a difteria. Ainda assim, estão a receber antibiótico e permanecem em casa para evitar o contágio a alguém que não tenha recebido a vacina.

Em Portugal, a vacina contra a difteria faz parte do Plano Nacional de Vacinação. As crianças recebem a vacina contra a difteria aos dois, quatro e seis meses. Há depois novo reforço aos 18 meses e outro entre os cinco e os seis anos.

Em 2009, a Direção Geral da Saúde deu a doença como erradicada em Portugal. Considera-se que uma doença está erradicada quando, após três anos consecutivos, não se registam quaisquer casos de pessoas atingidas pela doença.

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