À falta de petróleo, o dinheiro das portagens pode ser uma opção para um financiamento futuro das pensões. Quem o disse foi António Costa, que nas respostas que deu num direto do Facebook, admitiu estudar a hipótese de financiar a Segurança Social com recurso a outros instrumentos.
Costa foi questionado sobre se o dinheiro das portagens era uma opção e admitiu que é “uma questão interessante” até porque “muitos países têm encontrado o financiamento nos recursos naturais como o petróleo, que ajudam a custear a Segurança Social”. Ora, à falta de petróleo, o secretário-geral do PS diz que em Portugal “temos outros recursos como as vias e devemos pensar bem como no futuro como podemos utilizar essas fontes para financiar a Segurança Social. Sobretudo porque a composição dessas portagens visa não só financiar a obra realizada, manutenção e criar margem para novos investimentos -que alguns não vão ser necessários fazer, salvo alguns ajustamentos de proximidade -, [por isso] podemos pensar nas próximas décadas em reorientar essas fontes de rendimento para financiar a Segurança Social”.
O financiamento da Segurança Social é um dos pontos mais discutidos na campanha eleitoral, que começou sobretudo a partir da proposta do PS de reduzir a Taxa Social Única para trabalhadores e empregadores. Aos internautas, Costa garantiu que o modelo que propõe é diferente daquele proposta pela direita e que espera garantir a pensão à geração que agora entra no mercado de trabalho.