Pedro Passos Coelho foi aos velórios dos agentes abatidos no domingo na Quinta do Conde, em Sesimbra. O primeiro-ministro começou pela igreja da Boa Água, onde estava a ser velado o agente da PSP, António José Pereira, 52 anos, e o filho, Diogo Pereira, de 23 anos. Depois, passou pela igreja onde decorria o velório de Nuno Anes, militar da GNR de 25 anos, também morto no domingo.

De acordo com o que foi noticiado pelo jornal Público, António José Pereira era motorista do gabinete do primeiro-ministro. Pedro Passos Coelho não quis prestar qualquer declaração aos jornalistas, segundo a RTP.

No sábado, António José Pereira estava junto do seu automóvel na rua onde morava, quando foi atingido por um tiro de caçadeira. Estava fora de serviço. Quando o pai caiu ao chão, o filho de 23 anos, Diogo Pereira, correu para ajudá-lo mas também foi atingido mortalmente.

Quando a GNR chegou, um dos agentes, Nuno Anes, ajoelhou-se de costas para a janela do atirador junto de Diogo Pereira, ainda com vida, quando foi atingido por um tiro de caçadeira na cabeça. o atirador tentou o suicídio com um tiro de caçadeira, mas ficou ferido e foi transportado para o Hospital de Setúbal. O caso seguiu para a Polícia Judiciária.

O motivo da discórdia foi o cão de António José Pereira, um rotweiller que, segundo testemunhos de moradores, não tinha feito mal a ninguém, mas que já tinha sido motivo de desavenças com o vizinho Rogério, de 77 anos. No sábado, Rogério matou três pessoas com tiros de caçadeira.

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