A direção de informação da TVI emitiu um esclarecimento para corrigir e pedir desculpas aos “espetadores” e aos “acionistas, trabalhadores e clientes do Banif” por uma informação dada sobre o banco – que a estação admite não ter sido “totalmente precisa e esclarecedora”. O banco já respondeu: em comunicado de imprensa, o conselho de administração reiterou que “tudo fará para fazer valer na justiça os danos irreparáveis” causados à instituição.

Durante a noite de domingo, a TVI24 passou em nota de rodapé um “última hora”, onde afirmava: “Banif poderá ser intervencionado esta semana“. E numa notícia enviada por ‘push’ para telemóveis, diziam: “Banif: está tudo preparado para o fecho do banco”. A estação admite que, embora não fosse esse o propósito, a nota pode “ter contribuído para a formação da ideia de que a solução preparada pelo Estado para o Banif apontava para a integração imediata daquela instituição financeira na Caixa Geral de Depósitos, depois de colocados os ativos designados tóxicos num banco mau a criar”.

Na frase, explica a direção de informação da estação, “não está considerado o cenário de fecho imediato do banco” – algo que, admite, “num primeiro momento, pode ter sido interpretado” pelos espectadores.

A estação explica que optou por colocar a informação como “última hora” devido ao facto de este tipo de informação “ser normalmente suscetível de desenvolvimentos, de novos dados que aprofundam a notícia inicialmente divulgada”. Isso foi feito, explica a direção de informação da TVI, no serviço noticioso seguinte, o 25ª hora, em que “a peça foi desenvolvida em peça autónoma e através de comentários em estúdio”, e onde foi “cabalmente esclarecida”.

Apesar disso, a direção de informação da estação lamenta pela notícia inicial, que admite poder ter originado “conclusões erradas e precipitadas sobre os destinos” do Banif.

Em comunicado à imprensa, a instituição critica “as notícias infundadas” dadas pela estação, e “a forma irresponsável e deontologicamente reprovável como, sem qualquer preocupação pelo apuramento da verdade”, se publicaram “informações erradas com graves consequências para a atividade do banco”.

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