Reposição de salários. Esta é a principal promessa da carta de boas-festas que o presidente da TAP enviou aos trabalhadores. Fernando Pinto afirma que tal é possível num tempo “em que a empresa não mais depende das limitações impostas pelo Orçamento de Estado”, cita o Diário de Notícias. Ou seja, a reposição salarial é possível devido à privatização da companhia aérea.
“Tenho consciência de que as dificuldades sentidas nos últimos anos não impediram que todos continuassem a dar o seu melhor. É justo que, existindo agora condições para garantir um futuro que todos desejamos, haja também um sinal de que o esforço individual e coletivo serão compensados”, afirma o presidente da TAP. Assim sendo, o aumento dos salários fica dependente da permanência da TAP nas mãos de David Neelman e Humberto Pedrosa.
Além da reposição dos salários, Fernando Pinto refere ainda na carta a reposição das regalias perdidas, mais aviões e renovações, e melhores serviços. Mas ressalva que estas reposições e melhorias terão de ser feitas de forma cuidadosa para que a que se assegure a estabilidade da TAP.
O próximo ano será “o grande o grande ano de transformação da TAP “, segundo o presidente da companhia, citado pelo DN. A carta de boas-festas é escrita num tom mais positivo do que a de 2014, ano em que Pinto pediu “reflexão serena”, quando a privatização ainda era incerta e a greve pairava no ar.
*Texto editado por David Dinis