O Banco CTT, que vai abrir as portas na sexta-feira em 52 lojas da rede, espera disponibilizar soluções de crédito à habitação até ao final do ano.
A nova instituição financeira vai disponibilizar contas à ordem sem custos de manutenção e depósitos a prazo, entre um mês e um ano, com uma taxa de juro fixa de 0,5%. A anuidade do cartão de débito e as transferências também serão livres de custos, revelaram os Correios de Portugal, em comunicado.
“Para quem quiser associar a sua conta Banco CTT ao seu ordenado ou à sua pensão, terá a possibilidade de aceder a um descoberto autorizado”, refere ainda o comunicado da empresa liderada por Francisco Lacerda.
O Banco CTT oferece uma conta júnior que pode ser aberta com apenas 25 euros e “com zero custos de manutenção” e, ainda este ano, o banco quer disponibilizar “soluções de crédito à habitação”.
Segundo Francisco Lacerda, “o Banco CTT reforça um dos motores de desenvolvimento dos CTT, o dos serviços financeiros, apresenta ao mercado uma proposta atrativa e em linha com a identidade da empresa e consubstancia uma lógica de geração de valor acionista e diversificação do negócio”.
“O nosso objetivo é devolver às pessoas um relacionamento com o seu banco assente naquilo que é realmente necessário. O Banco CTT está onde estão as pessoas e tem uma presença digital muito forte, com tecnologias de ‘homebanking’ e aplicações móveis de última geração”, afirmou, por seu turno, o presidente da instituição bancária, Luís Pereira Coutinho.
Os CTT investiram 23,5 milhões de euros no Banco CTT, que compara com os 30 milhões previstos inicialmente.
A nova instituição irá abrir 52 lojas em simultâneo pelos 18 distritos de Portugal, nove das quais nas cidades de Lisboa e Porto. Foram recrutadas 100 pessoas para os serviços centrais, tendo os restantes 500 colaboradores dos CTT recebido formação, em articulação com o Instituto de Formação Bancária.