O primeiro Fórum dos Cidadãos, que tem como “missão revigorar a democracia portuguesa”, decorre sábado e domingo em Lisboa, reunindo 15 pessoas representativas da sociedade para debater propostas para melhorar a comunicação entre cidadãos e os políticos.

Subordinado ao tema “Como podemos fazer-nos ouvir pela classe política?”, este Fórum dos Cidadãos é “um projeto da sociedade civil, apartidário e sem orientação política ou ideológica que pretende estabelecer-se como uma nova instituição na sociedade civil portuguesa”.

De acordo com a organização, esta é uma iniciativa financiada pela Universidade Nova de Lisboa e pelo Instituto Gulbenkian da Ciência e conta com o apoio de personalidades como o ex-líder do CDS-PP Adriano Moreira, o conselheiro de Estado Eduardo Lourenço, o antigo candidato presidencial Henrique Neto, e os ex-ministros David Justino, Margarida Mano, Manuel Maria Carrilho.

O Fórum dos Cidadãos tem como missão revigorar a democracia portuguesa, fazendo ouvir a voz informada e refletida de cidadãos comuns sobre grandes temas”, explicam.

No sábado e no domingo, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 15 cidadãos “escolhidos de forma a espelharem a diversidade da sociedade portuguesa” vão “debater propostas para melhorar a comunicação entre os cidadãos e os políticos que os representam”, assistindo a palestras dadas por figuras do mundo da política, da academia e do jornalismo político como o deputado Ricardo Baptista Leite, o ex-deputado José Magalhães ou o jornalista Filipe Santos Costa.

Depois, estas 15 pessoas vão deliberar, “com o apoio de facilitadores experientes”, sobre “diferentes propostas para melhorar a comunicação entre cidadãos e os seus representantes”, sendo as recomendações resultantes deste primeiro fórum apresentadas publicamente a 17 de janeiro.

De acordo com a organização, o Fórum dos Cidadãos “assenta na alternativa de representatividade expressa no livro ‘Reinventar a Democracia’, de Manuel Arriaga, e em obras de especialistas internacionais que se associaram, sendo este um “sistema de deliberação cívica já foi implementado com sucesso no Oregon (EUA), Canadá, Islândia e Holanda”.

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