A Reserva Federal americana aumentou as taxas de juro de referência em 0,25 pontos percentuais para 1%. A instituição liderada por Janet Yellen mantém a estimativa de fazer mais duas subidas este ano, mas sempre de olhos postos na inflação que se está a aproximar da meta definida pelo “banco central” dos Estados Unidos que é de 2%.

Em resposta às condições de mercado previstas e concretizadas e à evolução da inflação, o comité da Fed decidiu aumentar a taxa de referência para o financiamento federal. O comunicado sublinha que os riscos de curto prazo para as perspetivas da economia parecem estar razoavelmente equilibrados. Esta subida já era esperada e os investidores até admitiam que o aumento fosse mais significativo, depois de sinais claros e pouco comuns dados por vários responsáveis americanos, incluindo a presidente da Fed.

Yellen explicou esta quarta-feira que a opção de fazer mais uma redução gradual da taxa de referência reflete o progresso continuado da economia. A presidente da Fed acrescenta que a decisão está em linha com a nossa perspetiva e não representa uma reavaliação da política monetária definida. A responsável garantiu ainda que não foram discutidas em detalhe as previsíveis alterações da política orçamental da administração Trump. Não é que estas mudanças não tenham impacto, mas ainda é muito cedo para perceber a sua dimensão.

Esta é a terceira subida das taxas de juro nos Estados Unidos desde 2015, quando a Fed inverteu o ciclo iniciado com a crise financeira de 2008 e que foi marcado por um vasto e avultado pacote de medidas de estímulo à economia e aos mercados.

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