A GNR está a fazer “revistas de segurança aleatórias” de pessoas nos acessos ao santuário de Fátima, num “procedimento normal” que “acontece todos os anos”, disse esta sexta-feira um porta-voz da Guarda Nacional Republicana. “A revista é feita após uma avaliação feita pelos militares” em “vários locais de acesso ao santuário”, disse à agência Lusa o major Bruno Marques, porta-voz da GNR, horas antes da chegada a Fátima do papa Francisco.

Equipas de militares da GNR encontram-se nas entradas para o recinto do Santuário, algumas com detetores de metais, fazendo revistas aleatórias a bolsas e mochilas, constatou a Lusa. Alguns dos militares encontram-se equipados com armas automáticas, e a revista às malas e mochilas é aleatória.

Este procedimento efetuou -se esta sexta-feira numa das entradas da Basílica da Santíssima Trindade e outro numa das escadarias do lado norte. Também na sexta-feira ao final da tarde este procedimento realizou-se numa das entradas este do recinto.

O papa Francisco chega esta sexta-feira à tarde a Portugal para uma visita apostólica ao Santuário de Fátima, no âmbito do Centenário das Aparições, e durante a qual canonizará Jacinta e Francisco Marto, duas das crianças na origem do fenómeno.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O avião que transporta Francisco de Roma deve aterrar na Base Aérea de Monte Real às 16h20, onde terá a aguardá-lo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, além do Núncio Apostólico, Rino Passigato, do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Clemente, e do bispo de Leiria-Fátima, António Marto. Depois de visitar a capela da Base Aérea e de um encontro com o Presidente da República, o papa desloca-se de helicóptero para Fátima, onde fará o percurso de papamóvel entre o estádio de futebol e o Santuário.

Uma vasta operação de segurança está montada em torno desta visita, com milhares de operacionais envolvidos nas várias vertentes. Em Fátima, as questões relacionadas com a segurança são visíveis, desde logo nas restrições à circulação automóvel, bem como na colocação de barreiras de betão em diversos locais da cidade.

Francisco é o quarto papa a visitar Portugal, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010).