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Mistério das inquebráveis lágrimas holandesas resolvido ao fim de 400 anos

Este artigo tem mais de 5 anos

Demorou quatro séculos para se obter a resposta à pergunta: como é um pequeno objeto de vidro em formato de lágrima consegue resistir a uma bala? As novas tecnologias deram a resposta aos cientistas.

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Mg3kc/Wikimedia Commons

Mg3kc/Wikimedia Commons

Está finalmente arquivado o mistério que estava por resolver há quatro séculos. Uma dupla de cientistas levou a cabo um estudo a fim de perceber como é que as “lágrimas holandeses”, feitas de vidro, conseguem ser tão resistentes a ponto de resistir a um tiro de uma bala. E obtiveram a resposta.

O nosso trabalho explicou completamente por que é que a cabeça da gota é tão forte. Acredito que resolvemos a maioria dos principais aspetos desta área”, disse Munawar Chaudhri, um dos cientistas à Phys.org.

As “lágrimas holandesas” ou “gotas do príncipe Rupert” ou, ainda, as “esferas de Rupert” são uns objetos em vidro que se obtêm ao deixar cair uma gota de vidro fundido em água gelada. O resultado é mesmo um objeto em forma de lágrima. A ponta do objeto consegue resistir a um tiro de uma bala mas a cauda pode ser partida apenas com os dedos, fazendo com que acabe por se desintegrar num pó fino. Daí que o mistério se tenha prolongado ao longo de 400 anos.

Srinivasan Chandrasekar, da Universidade de Purdue, no estado norte-americano do Indiana, e Munawar Chaudhri, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido descobriram, através da tecnologia de um microscópio, que a ponta das lágrimas têm uma tensão de compressão de superfície que suporta sete mil vezes mais a pressão atmosférica — um valor muito maior do que se pensava. As “lágrimas holandesas” só podem ser quebradas criando-se uma fenda que chegue à área interior da ponta do objeto, o que é difícil de fazer já que as fendas tendem a espalhar-se pela superfície.

As “lágrimas holandesas” existem desde o século XVII, quando o Príncipe Rupert, da Alemanha, ofereceu alguns desses objetos de vidro ao rei Charles II, da Inglaterra, que ficou intrigado pelas características das “lágrimas”.

Os resultados deste estudo foram publicados na revista científica Applied Physics Letters.

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