A propósito do lançamento do novo Polo, esperado em Portugal lá mais para o final do ano, o CEO da Volkswagen, Herbert Diess, lançou alguma luz sobre o futuro da marca no curto prazo, em declarações à agência Reuters. Desde logo avançando que prevê que 2018 seja um ano de forte crescimento, essencialmente devido à sua forte ofensiva de produto.

Isto porque, só este ano, a Volkswagen irá lançar mais de 10 modelos totalmente novos ou profundamente revistos, entre os quais se incluem, naturalmente, a nova geração do seu utilitário, o seu novo topo de gama, o ambicioso Arteon e o “português” T-Roc, o novo SUV desenvolvido a partir do Golf e produzido em Palmela pela Autoeuropa. Sendo certo que, por tradição, novos modelos significam não só um aumento da procura, mas também margens mais interessantes.

Estamos a fazer bons progressos. O próximo ano será forte para a Volkswagen. A coisa mais importante é a ofensiva de produto que chegará nos próximos meses”, antecipa Diess.

O mesmo responsável acrescenta que o objectivo da Volkswagen para 2017 é manter o desempenho registado no primeiro trimestre de 2017, quando a sua margem operacional passou dos 73 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado para 869 milhões de euros.

Ainda assim, e apesar de ter subido de 0,3% no primeiro trimestre de 2016 para 4,6% nos primeiros três meses deste ano, a margem operacional da marca germânica está ainda abaixo do alcançado por rivais como a PSA ou a Renault, sendo a sua meta que esta alcance os 6% em 2025.

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