O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou esta sexta-feira que “terminou” a era da paciência com a Coreia do Norte, condenando um regime que “não tem respeito pela vida humana” mas mantendo-se evasivo quanto à sua estratégia.
“A paciência estratégica com o regime norte-coreano terminou. Honestamente, acabou-se a paciência”, disse Trump nos jardins da Casa Branca, ao lado do novo Presidente sul-coreano, Moon Jae-In.
“O nosso objetivo é a paz, a segurança e a estabilidade na região. Mas os Estados Unidos defender-se-ão sempre e nós defenderemos sempre os nossos aliados”, afirmou, à laia de aviso.
“Juntos, enfrentamos a ameaça do regime perigoso e brutal da Coreia do Norte. Os programas nuclear balístico desse regime exigem uma resposta determinada”, disse ainda o Presidente norte-americano, acrescentando que “a ditadura norte-coreana não atribui qualquer importância à segurança do seu povo e dos seus vizinhos e não tem qualquer respeito pela vida humana”.
Trump assegurou que os Estados Unidos estão a trabalhar estreitamente com a Coreia do Sul, o Japão e outros parceiros em todo o mundo num “conjunto de medidas diplomáticas, económicas e de segurança”.
Sem referir explicitamente a China, Donald Trump instou “as outras potências regionais e todas as nações responsáveis” a juntar-se aos esforços norte-americanos para aplicar as sanções àquele regime.
A administração Trump anunciou na quinta-feira, pela primeira vez, sanções contra um banco chinês (Banco de Dandong), acusado de ter facilitado transações para beneficiar empresas envolvidas no desenvolvimento de mísseis balísticos.