Os candidatos a padres vão ser investigados quando entram no seminário. A ideia é evitar que sejam admitidos seminaristas com “tendências homossexuais”, pedófilos ou com doenças mentais, avança a edição deste domingo do Jornal de Notícias. Os testes vão ser feitos por psicólogos e vão envolver familiares, padres e “senhoras que conheçam o candidato”. Também lhes vai ser perguntado se fizeram psicoterapia no passado.

O decreto da Congregação para o Clero no qual constam as novas normas vai ser discutido pelos bispos portugueses entre 13 e 16 de novembro em Fátima. A ideia é que os bispos “escrutinem” o passado dos candidatos a padres: como foi a sua infância e adolescência, as influências que a família teve, entre outros aspetos. Fica claro no documento que a admissão de pessoas que sofram de uma doença mental manifesta ou latente, como a esquizofrenia ou a paranoia, também deve ser evitada.

Sobre a homossexualidade, o documento refere que “a igreja não pode admitir aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicais ou apoiam a cultura gay”, lê-se no Jornal de Notícias. O Vaticano pede ainda que existam cursos sobre a proteção de menores nos seminários.

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