A líder do CDS, Assunção Cristas, falou esta quarta-feira no Palácio de Belém, onde garante que a nomeação de Eduardo Cabrita para a pasta da Administração Interna “não é uma grande novidade” e onde reforçou que a moção de censura que será apresentada na quinta-feira visa António Costa, que “não está à altura para o exercício das funções que desempenha”.

Sobre a nomeação de Eduardo Cabrita e de Pedro Siza Vieira para o Ministério da Administração Interna, Cristas que “é uma responsabilidade exclusiva do primeiro-ministro” e que “não há grande novidade”. A visão do CDS é de que o primeiro-ministro mostrou que não está à altura para o exercício das funções que desempenha e por isso mesmo apresentaremos uma moção de censura”

A líder centrista refere ainda que a moção de censura assenta na “repetição trágica de mortes por virtude de incêndios”, que representa “uma falha muito grave do Estado, de novo gravíssima este fim-de-semana.” À saída da apresentação da motivação da moção de censura ao Presidente da República, Cristas tocou ainda na questão das indemnizações do Estado aos familiares das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, algo que o governo já garantiu, mas mostrou vontade de garantir a mesma medida para os familiares das vítimas deste fim-de-semana.

Não imaginamos situações mais graves do que esta em que, até agora, faleceram 107 pessoas na decorrência de incêndios. Esta é a nossa censura, e a voz de uma indignação que não é só do CDS mas de muita gente na sociedade portuguesa.”

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