O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou o Governo do PS de “pouco mais fazer do que responder ao imediatismo, à facilidade e ao populismo” e só decidir “arrastado e sob pressão”.

“Os anos de ‘geringonça’ vão-se sucedendo e pouco se faz mais do que responder ao imediatismo, ao dia a dia, à facilidade e ao populismo”, afirmou Passos Coelho, numa resposta indireta às últimas decisões do executivo e ao acordo com os sindicatos dos professores, conseguido esta madrugada, num jantar, em Lisboa, das Mulheres Social-Democratas (MSD).

Um dia depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter admitido, na sexta-feira, a possibilidade de, “em abstrato”, contabilizar os mais de nove anos em que as carreiras dos professores estiveram congeladas, antes do acordo com os sindicatos, Passos Coelho acusou o executivo de só “tomar medidas sob pressão”

O ex-primeiro-ministro alertou que, “na política real, das medidas que são tomadas”, um “qualquer observador independente concluiria com muita facilidade que o Governo só decide arrastado e sob pressão, em função das circunstâncias do dia-a-dia”.

“Não tem um rumo para o país, não tem uma ideia estratégica para economia, não tem um projeto para o país”, concluiu.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR