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A entrevista de Santana Lopes em 20 tweets

Este artigo tem mais de 5 anos

Candidato a líder do PSD falou de Pacheco Pereira, tentou evitar o seu passado e deu algumas ideias para o futuro. A entrevista completa chega ao fim do dia, mas pode ler parte dela em alguns tweets.

A entrevista ao Observador, esta manhã, começou pela revelação deixada na noite anterior por Pacheco Pereira. Afinal Santana Lopes encontrou-se com ele no hotel da Lapa para fundar um novo partido? A primeira resposta de Santana não podia ter sido mais radical no desmentido: “Isso era tão provável como o presidente da Coreia do Norte dizer que queria ir ao cinema com o presidente Trump”. Mas o candidato a líder do PSD admitiu que houve um encontro e, a dada altura, também assume que a ideia lhe passou pela cabeça, fazendo logo o seu acto de contrição: “O pensamento é o pecado mais ligeiro.”

No estúdio do jornal — a partir do qual a entrevista foi emitida em direto no facebook — Santana tentou contornar as questões sobre o seu passado como primeiro-ministro, desdramatizando “trapalhadas” desse período: “Foi um encontro de meninos de coro, algo absolutamente imaculado ao pé do que o país passou depois”.

Na conversa de 42 minutos e cujo texto completo vai estar disponível ao fim do dia no Observador, o antigo primeiro-ministro foi também questionado sobre o pagamento em massa de quotas no PSD, em vésperas de eleições diretas, e admitiu ter “conhecimento de quotas pagas no mesmo dia e até da mesma conta bancária“. Sobre esta matéria, atirou para a frente anunciando que, se for eleito líder, vai debater-se por legislação que controle as campanhas internas dos partidos.

As maiores críticas foram para António Costa (e não para o seu rival na luta interna, Rui Rio), que “foi mais longe do que Passos Coelho”, depois de o ter criticado por ir além da troika. E manifestou-se contra o uso de cativações como “um instrumento de política económica permanente”. Também disse o que fará se não ganhar as eleições à liderança do PSD que se realizam este sábado — para se candidatar, abandonou as funções como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa — e falou naquilo a que gosta de se dedicar: reabilitar casas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Convidou ou não Pacheco Pereira para fundar um novo partido?

Passado como primeiro-ministro

Pagamento de quotas em massa e fiscalização das diretas

E uma futura luta com António Costa?

Propostas para o país

Eutanásia e o catolicismo

Centeno e os bilhetes que pediu para o futebol. Devia ter castigo?

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