Quando, esta quinta-feira à tarde, os Estados Unidos defrontarem a Alemanha na terceira jornada da fase de grupos para decidir as suas fortunas neste Mundial, serão 12h em Nova Iorque e 9h na costa do Pacífico. Um problema para muitos americanos que querem ver o jogo, que a essa hora devem estar a trabalhar (e que os portugueses também sentiram logo no jogo contra a Alemanha).

A pensar nos seus adeptos, a federação de futebol norte-americana preparou um pedido para os empregados entregarem aos patrões a justificar porque é que estes devem deixar os primeiros assistir ao jogo. E traz a assinatura do selecionador nacional, Jürgen Klinsmann, para os convencer.

“Por favor dispense [nome do empregado] do trabalho na quinta-feira, 26 de junho. Entendo que a sua ausência poderá reduzir a produtividade da sua empresa, mas garanto-lhe que é por uma causa importante”, pode ler-se.

É mais uma das muitas formas que a seleção norte-americana tem encontrado para mobilizar os cidadãos dos Estados Unidos para assistirem aos jogos do Mundial. O futebol está muito longe de ser o desporto-rei naquele país, mas o jogo contra Portugal, no domingo, bateu todos os recordes de audiência e foi visto por 18,2 milhões de americanos.

A conta da federação norte-americana no Twitter publica abundantes tweets onde mostra o apoio dos adeptos e de outras modalidades à equipa principal de futebol e mensagens exclusivas do treinador e dos jogadores. Esta conta é ainda responsável pelas hashtags #Believe (acredita) e #LetsDoThis (vamos lá), que têm como objetivo aumentar o entusiasmo dos americanos para com a competição do Brasil.

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