A malária, principal causa de morte em Angola, provocou no primeiro semestre deste ano 171 óbitos, na província angolana de Benguela, no litoral sul, divulgou hoje fonte sanitária local.

Segundo o supervisor provincial do Programa de Combate à Malária, Manuel Cassiano, comparativamente a período igual de 2013 registou-se um aumento de mais 54 casos.

O responsável frisou que foram registados no período em referência 89.530 casos, contra 56.641 notificados no ano passado.

Manuel Cassiano, citado pela agência noticiosa Angop, disse que o aumento e melhoria dos serviços de atendimento, como o diagnóstico e a confirmação das infeções por testes rápidos e de análise microscópica, permitiu melhorar as estatísticas sobre a doença.

Os municípios situados no litoral da província são os mais afetados, referiu aquele responsável, adiantando que ações de sensibilização e de combate à doença continuam a ser executadas.

“Com a cooperação cubana, estamos a tratar da eliminação de charcos para diminuir a multiplicação do vetor e os nossos parceiros estão engajados na sensibilização da população”, no melhoramento do saneamento básico, frisou Manuel Cassiano.

A malária, doença provocada pela picada do mosquito e que se manifesta através de sintomas como febre e dores de cabeça, continua a ser a principal causa de morte e de internamentos nas unidades hospitalares de Angola.

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