Não passam de alertas. Mas já são muitos. Vários hospitais nos EUA já receberam chamadas de dezenas de pessoas doentes, regressadas há pouco tempo de África, que temem estar infetadas com Ébola. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CCPD) norte-americano, contudo, assegurou que, até agora, nenhum paciente foi diagnosticado com o vírus que, desde fevereiro, já matou mais de 800 pessoas em África.

Entre as dezenas de telefonemas que a entidade recebeu, apenas “meia dúzia” de pessoas, de facto, foram examinadas. “Fizemos uma triagem dos telefonemas e os pacientes que foram examinados testaram negativo pelo vírus”, garantiu Tim Skinner, um porta-voz do CCPD contactado pela revista Time.

Na terça-feira, dois cidadãos norte-americanos regressaram ao país, após serem diagnosticados com Ébola na Libéria — e depois de tomarem um medicamento que nunca fora testado em humanos.

A preocupação em torno do vírus parece estar a aumentar nos EUA, mas Tom Frieden, diretor do centro, ressalvou que qualquer hospital tem uma unidade de cuidados intensivos que pode tratar “com sucesso” um paciente com Ébola. “Estamos confiantes de que não teremos um alastrar significativo [do vírus], mesmo que venhamos a ter um paciente infetado aqui”, defendeu.

Esta semana chegou a ser avançado que dois hospitais — um em Nova Iorque, outro em Columbus — já estão a cuidar de um paciente cada infetado com o vírus. Ambos os casos, entretanto, testaram negativo por Ébola.

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