“A nossa equipa constatou que há muito menos ‘yazidis’ no Monte Sinjar do que aqueles que estávamos à espera e que estão em melhores condições do que pensávamos graças ao acesso à água e aos alimentos que lhes proporcionamos”, disse o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano.

Neste sentido, ou seja, “com base nessa avaliação, as agências determinaram que uma missão de evacuação afigura-se muito menos provável”, mas os Estados Unidos vão continuar a facultar ajuda humanitária aos refugiados, sublinhou em comunicado.

Pouco antes, o assessor adjunto da Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, tinha anunciado que Washington se preparava para decidir, “numa questão de dias”, sobre a organização de uma missão de resgate dos milhares de civis deslocados no Monte Sinjar.

Milhares de refugiados ‘yazidi’ estão retidos no Monte Sinjar, cercado pelos extremistas sunitas do Estado Islâmico, que controlam grande parte do norte do Iraque e do leste da vizinha Síria.

Os ‘yazidi’ são uma comunidade étnico-religiosa curda, que representa uma crença com raízes no zoroastrismo, religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra.

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