Isaac Selau, 29 anos, foi detido pela Brigada Militar em Canoas, na região Metropolitana de Porto Alegre, por tráfico de droga e posse ilegal de arma. Quando a polícia procurou o nome na base de dados descobriu que o homem já tinha sido condenado anteriormente, encontrava-se em regime semiaberto de vigilância, e estava proibido de sair à noite.

O sistema de vigilância num caso destes é feito, desde o início de 2013 no Brasil, através de pulseira eletrónica (que possuiu GPS). Ora, quando foi detido, Isaac Selau não tinha a pulseira. Perante o mistério a Brigada Militar foi a casa do homem. O que encontrou foi a pulseira eletrónica num galinheiro, no pescoço de um galo. Isso e 36 gramas de cocaína, 56 gramas de marijuana e uma balança de precisão.

Isaac Selau conseguiu tirar a pulseira e colocou-a no pescoço do animal para assim poder sair para a rua à noite, para se dedicar ao tráfico de droga no bairro onde vive, e não ser apanhado. E na verdade o plano estava a correr bem. Até quinta-feira passada, quando foi detido.

A Superintendência de Serviços Penitenciários do Estado (Susepe), responsável pela introdução das pulseiras eletrónicas, começou por desvalorizar o caso, dizendo que Isaac já não estava a ser monitorizado pelo sistema e que a pulseira seria retirada dentro de dias. Mas passado pouco tempo a Susepe emendou, referindo que na segunda-feira passada, dia 11, o sistema tinha alertado que o equipamento tinha sido mexido e que Isaac era dado como fugitivo, estava a monte.

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