Não só Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos da América, mas também França, Itália e Alemanha deixaram na quinta-feira um novo ultimato à Rússia, alertando-a para os eventuais “custos” e consequências da sua incursão militar na Ucrânia.
Obama, numa conferência na Casa Branca, como noticiou o El País, responsabilizou Moscovo, após falar com a chanceler alemã, pela violência e instabilidade que se vive em território ucraniano. Este descarta ainda a possibilidade de uma resposta militar, pois para o Presidente dos Estados Unidos e aliados a reposta deverá ser diplomática, através da implementação de mais sanções.
“Daremos passos adicionais sobretudo porque ainda não vimos uma ação significativa da Rússia para resolver esta situação”, disse o Presidente norte-americano.
Na próxima semana, Barack Obama reunir-se-á com os aliados da NATO, no País de Gales, afirmando que pretende “aplicar pressão” contra a Rússia.
O Telegraph afirma esta sexta-feira que cerca de 100 soldados morreram e 300 ficaram feridos numa batalha na passada quinta-feira na Ucrânia, junto à região de Donetsk. A NATO acusa a Rússia de enviar cerca de 1.000 soldados para a fronteira leste da Ucrânia após esta batalha.
Tais acontecimentos levaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas a reunir de emergência para discutir os últimos desenvolvimentos na região.