O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, defendeu hoje que a Ucrânia deve estar preparada para se defender, caso falhe o plano de paz que visa acabar com cinco meses de guerra com os separatistas pro-russos. As declarações de Poroshenko surgiram depois do aviso, feito por um porta-voz da Defesa ucraniana, de que a Ucrânia não poderia retirar as forças da linha da frente, como exigido na nova trégua, até que os dois lados deponham as armas.

O cessar-fogo de 05 de setembro foi reforçado no sábado com um acordo assinado pelos separatistas ucranianos e as autoridades de Kiev, que prevê a criação de uma zona desmilitarizada de 30 quilómetros na região leste da Ucrânia. Depois de sete horas de negociações na capital bielorrussa, Minsk, o ex-presidente ucraniano Leonid Kuchma fez o anúncio, sublinhando também que este vem consolidar a trégua, em vigor desde 05 de setembro, mas que é violada frequentemente.

“Temos que estar preparados para proteger o nosso país caso o plano de paz não resulte”, afirmou Poroshenko. No sábado, o general norte-americano Philip Breedlove, comandante supremo das forças aliadas, garantiu, numa reunião do comité militar da NATO em Vilnius, Lituânia, que forças russas “ainda estão na Ucrânia”.

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