Os tripulantes da TAP estão a preparar uma paragem de quatro dias, contestando a degradação do “ambiente laboral causado por uma gestão caracterizada por permanentes violações às regras laborais”, mas a empresa ainda não recebeu o pré-aviso de greve.

Fonte do Sindicato Nacional do pessoal de Voo da Aviação Civil disse quarta-feira à Lusa que a primeira greve vai ser marcada para 30 de outubro e 1 de novembro e a segunda a 30 de novembro e 2 de dezembro, tendo sido estas as formas de luta deliberadas na terça-feira em Assembleia-Geral do sindicato.

“As razões da greve são lutar contra a postura de intransigência e de incumprimento do Acordo de Empresa” pela TAP, afirmou Nuno Fonseca da direção do sindicato à Lusa, adiantando que a transportadora não respeita o direito dos trabalhadores a um fim de semana em cada sete semanas, nem os direitos das mães com filhos em idade de amamentação.

O Diário Económico avançou ontem a intenção dos tripulantes da transportadora aérea avançarem com a greve num comunicado enviado aos associados.

Ao Observador, a TAP disse esta manhã não ter recebido “qualquer pré-aviso”, não pretendendo fazer qualquer outro comentário sobre a situação.

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