O diretor e o diretor-adjunto do Departamento de Supervisão Prudencial (DSP) do Banco de Portugal, Luís Costa Ferreira e Pedro Machado, renunciaram aos cargos desempenhados no supervisor, anunciou hoje a entidade liderada por Carlos Costa.

“O Conselho de Administração tomou conhecimento dos pedidos de desvinculação ao Banco de Portugal apresentados pelo diretor e diretor-adjunto do Departamento de Supervisão Prudencial (DSP), Dr. Luís Costa Ferreira e Dr. Pedro Machado, fundamentados na intenção de desenvolverem novos projetos profissionais”, lê-se num curto comunicado.

Segundo avançou o jornal Expresso, os dois responsáveis vão trabalhar para a consultora PricewaterhouseCoopers, tendo recebido propostas de remuneração que o Banco de Portugal não conseguiu acompanhar.

Em setembro, houve uma alteração relevante na área de supervisão prudencial do Banco de Portugal ao nível do Conselho de Administração, com António Varela a assumir o pelouro que estava, até então, sob a égide do vice-governador Pedro Duarte Neves.

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António Varela foi o administrador não executivo do Banif indicado pelo Estado no âmbito da injeção pública de mais de mil milhões de euros no capital do banco.

Já o ex-secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, entrou ao mesmo tempo de Varela para a administração do supervisor bancário, ficando responsável pela “promoção de sinergias nas áreas da gestão interna, através da atribuição dos pelouros de recursos humanos, serviços administrativos e sistemas de informação”.

Os dois novos administradores do Banco de Portugal foram indicados pelo Governo para substituírem dois ex-administradores (José Silveira Godinho e Teodora Cardoso) que tinham cessado funções.