A acusação de que o baterista do grupo de rock AC/DC, Phil Rudd, estaria, alegadamente, envolvido numa conspiração de homicídio foi hoje abandonada depois de as autoridades neozelandesas confirmarem a insuficiência de provas, revelou o seu advogado.

Paul Mabey, advogado do músico, defendeu, em comunicado, que a acusação nunca deveria ter sido feita e que a polícia nem sequer consultou os advogados de acusação.

O baterista do grupo de rock AC/DC, Phil Rudd, tinha sido quinta-feira acusado de tentar contratar um profissional como parte de uma conspiração de assassínio depois de a polícia ter feito buscas na sua residência na Nova Zelândia.

A polícia apresentou uma série de acusações contra o músico, de 60 anos, incluindo tentativa de “procurar” um assassino e ameaças de morte, bem como pela posse de droga, em concreto, de metanfetamina e cannabis, após uma rusga à sua casa, em Tauranga, na Ilha Norte da Nova Zelândia, segundo a televisão TVNZ.

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Em fevereiro, a justiça da Nova Zelândia absolveu Rudd depois de o músico ter sido acusado de mentir sobre o seu consumo de droga num relatório para renovar a sua licença de piloto de helicópteros.

O baterista, nascido na Austrália, mudou-se para a Nova Zelândia em 1983, após abandonar o grupo ao qual se voltaria a juntar em 1994.

Os AC/DC preveem lançar, em dezembro, um novo álbum, apresentado recentemente em Londres num vídeo em que não aparecia Rudd, o qual deu a conhecer em agosto “Head Job”, o seu primeiro disco a solo.