A empresa Adubos de Portugal Fertilizantes reagiu este sábado, num curto comunicado, às declarações do inspetor-geral do ambiente, Nuno Banza, que a colocaram sob novas suspeitas. A empresa diz que tem realizado todas as análises recomendadas e que a última foi realizada em maio deste ano.

Esta sexta-feira, durante a conferência de imprensa, Nuno Banza revelou que a última inspeção feita pela Inspeção-geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) à Adubos de Portugal Fertilizantes tinha sido feita em 2012 e “não havia nenhum incumprimento legal”. Apesar de este tipo de inspeções só ser obrigatório a cada três anos a empresa declara que, “desde 2012, respeitando as melhores técnicas disponíveis para este tipo de indústria, foram realizadas, por laboratórios acreditados, cinco análises de despistagem de Legionella nas torres de arrefecimento da fábrica de Alverca e todas revelaram resultados negativos.”

Desde a última inspeção pela IGAMAOT, a Adubos de Portugal tem realizado análises regulares cumprindo “de forma rigorosa a lei e as recomendações decorrentes da licença ambiental”, diz o comunicado da empresa, acrescentando que a ultima foi realizada em maio. E as “autoridades foram informadas dos valores apurados”.

As declarações do inspetor-geral não são dissonantes. Disse ele que em 2013 e 2014 a Adubos de Portugal tinha enviado à Agência Portuguesa do Ambiente os relatórios ambientais relativos a 2012 e 2013, respetivamente, onde deveria reportar todas as situações relevantes e que “a Agência não reportou nenhuma situação de incumprimento”.

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