O líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães, afirmou hoje que o CDS respeita as razões invocadas por Miguel Macedo para se demitir do Governo mas lamenta a sua saída do executivo, no qual “assumiu sempre o espírito da coligação”.

“Respeitamos as razões que invocou mas não deixamos de lamentar a sua saída”, disse Nuno Magalhães numa declaração enviada à Agência Lusa.

De acordo com o presidente da bancada centrista, Miguel Macedo “foi um ministro que assumiu sempre o espirito da coligação no seu setor” e que “manteve a lei e ordem com firmeza sem com isso precludir liberdades ou garantias”.

“Quero dizer em nome do CDS – partido para o qual a questão da segurança é muito importante – que Miguel Macedo fez um mandato francamente bom como MAI”, declarou.

Para o CDS, Miguel Macedo “apesar de ter governado em tempo de crise muito difícil, conseguiu reduzir os níveis de criminalidade e teve sempre uma preocupação seria com o estatuto e a autoridade das forças de segurança”.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou hoje que pediu a demissão do Governo, que foi aceite pelo primeiro-ministro.

Numa declaração lida no Ministério da Administração Interna, Miguel Macedo considerou que a sua autoridade, enquanto governante, ficou diminuída com o envolvimento de pessoas que lhe são próximas nas investigações da Operação Labirinto, que visam alegados casos de corrupção na atribuição de vistos ‘gold’.

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