O ator norte-americano Burt Reynolds vai vender 600 objetos pessoais numa tentativa de pagar a hipoteca da sua casa, na Flórida. Entre os diferentes itens, a serem leiloados no hotel The Palms, em Las Vegas, a 11 e 12 de dezembro, contam-se dois Globos de Ouro, um casaco encarnado de cabedal que Reynolds usou em O Comboio dos Malucos e ainda um par de botas de cowboy que marcaram presença na longa-metragem Striptease.
As dificuldades financeiras não são poucas e ainda no início de 2014 o ator tentou dar resposta a um processo movido pelo Bank of America. O banco alega que o artista não tem feito quaisquer pagamentos para suprimir a hipoteca da sua casa — 700 mil libras (884 mil euros) — desde 2010. E este é apenas um dos três empréstimos relativos à propriedade. Reynolds tentou, sem sucesso, vendê-la, e chegou a baixar consideravelmente o preço, passando de nove milhões de libras (11 milhões de euros) para 2,9 milhões (3,6 milhões de euros), conta o britânico Guardian.
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— The Palm Beach Post (@pbpost) November 28, 2014
Aos 78 anos, Burt Reynolds, com um bidoge sempre impecável (para não falar do bronzeado que o caracteriza) é um nome conhecido do grande público em geral. Nos anos 1970 representou o epíteto da masculinidade e tornou-se num sucesso de bilheteiras depois de ser “descoberto” em Fim de Semana Alucinante. No currículo contam-se filmes como Paixão pelo Perigo, O ABC do Amor, McKlusky, o indomável e Gator, o Implacável. Depois de décadas ao “serviço” de Hollywood, seria de esperar que o ator não tivesse problemas monetários, no entanto, relembra o Guardian, os divóricos e os negócios falhados — como cadeias de restaurantes e equipas de futebol americano — tiveram o seu peso na conta bancária.
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— The Hollywood Reporter (@THR) November 27, 2014
Ainda assim, Reynolds está a encarar as coisas pela positiva ao escrever no catálogo que está na altura de reduzir muitas das coisas que colecionou ao longo da vida e de deixá-las chegar a novos lares. Além de objetos que marcaram a ascensão do ator à fama, há itens assinados por grandes figuras da cultura ocidental, como Muhammad Ali, Elizabeth Taylor e Jimmy Stewart, entre outros.