Segundo comunicado da sala da Palhavã, trata-se de uma peça “que propõe uma reflexão sobre o modo como lidamos com a informação, o amor, os afetos, a memória e a privacidade”. Segundo a mesma fonte, é “uma peça caleidoscópica, fora do vulgar, que propõe uma reflexão sobre o modo como lidamos com a informação, o amor, os afetos, a memória e a privacidade no momento presente, profundamente marcado pela tecnologia e pelas ligações digitais que se estabelecem na sociedade contemporânea”.

João Lourenço assina ainda o desenho da luz e os cenários, estes com António Casimiro, sendo a dramaturgia de Vera San Payo de Lemos. Em 2012, esta peça, encenada por James Macdonald, alcançou grande sucesso na temporada londrina, no Royal Court Theatre.

Irene Cruz, que não representava no palco do Teatro Aberto desde “A Purga”, de Sofi Oksanen, em 2011, encarna algumas das mais de 100 personagens que constituem a obra, que reproduz 54 situações.

Fazem também parte do elenco Ana Guiomar, atriz que nesta mesma sala protagonizou, no ano passado, ao lado de Pedro Laginha, “Vénus de Vison”, de David Ives, e ainda Carlos Malvarez, Cristóvão Campos, Francisco Pestana, João Vicente, Marta Dias, Marta Ribeiro, Melim Teixeira, Patrícia André, Paulo Oom, Rui Neto e Teresa Sobral

No mesmo comunicado, o Teatro Aberto refere-se a “Amor e Informação” como um “‘zapping’ de imagens, mais de 100 personagens em mais de 50 peças curtas e outros tantos ‘intermezzos’, criados pela encenação, numa proposta teatral invulgar que investiga, sempre de novos pontos de vista, os múltiplos aspetos da nossa infinita necessidade de amor e de conhecimento”.

Caryl Churchill, de 76 anos, é uma dramaturga inglesa, licenciada em Oxford, que tem abordado, na sua obra, a situação da mulher e o abuso de poder.

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