Derby, o cão, nasceu com uma mal-formação congénita nas patas da frente, que lhe limitava os movimentos. Não podia correr e mal conseguia andar sobre superfícies mais duras, como o cimento, por serem demasiado abrasivas. Os seus donos, sem saberem o que fazer, pensaram em enviá-lo para abate. Mas foi aí que a vida de Derby mudou.
Derby foi resgatado pela associação Peace and Paw e ai conheceu Tara Anderson, diretora de produção de uma empresa de impressão 3D — a 3D Systems. “Conheci o Derby há pouco mais de três meses”, contou Tara Anderson. “Chorava sempre que olhava para a fotografia dele ou sempre que ouvia a sua história. Por fim, acabei por dizer ‘Ok, vou fazê-lo! Tenho de tentar ajudar este cão!'”.
E assim foi. Juntamente com a sua equipa e com a ajuda de Derrick Campana, um especialista em próteses para animais, Tara concebeu um par de próteses especialmente para Derby. Para isso, a equipa usou impressão 3D e um modelo de impressão “altamente sofisticado” — o MultiJet, que permite a impressão de materiais rígidos e, ao mesmo tempo, flexíveis.
Entretanto, Derby foi adotado por Sherri Portanova e pela sua família. O vídeo da primeira vez que experimentou as próteses tem corrido as redes sociais e já foi criada uma página no Facebook. “Começou logo a correr assim que lhe pusemos as próteses”, contou Sherri Portanova. “Fiquei impressionada com a facilidade com que se adaptou”. “Ele corre mais depressa do que nós os dois”, acrescentou o marido Dom. “Ele está tão feliz”.