Segundo a mesma fonte, a maioria destas crianças reside na ilha de São Miguel (a maior dos Açores), onde estão sinalizados cerca de 600 alunos, que integram o 1.º e 2.º escalões da ação social escolar. Na ilha Terceira, são 103 as crianças que vão ter acesso a refeições durante estas férias de Natal e no Pico outras 79. Nas restantes ilhas, o número de alunos sinalizados é reduzido: seis no Faial e no Corvo; cinco na Graciosa e em São Jorge e quatro nas Flores. Santa Maria é a única ilha açoriana onde não foram sinalizadas, até agora, crianças em idade escolar a necessitar deste apoio durante as férias de Natal.

As refeições aos alunos carenciados serão fornecidas nos dias úteis e, ao contrário do que acontece em período de aulas não serão servidas nas cantinas escolares. Nalguns casos, os alunos terão de se deslocar às instituições particulares de solidariedade social e às misericórdias que estabeleceram protocolos com o Governo Regional. Noutras situações, as refeições serão entregues na casa onde reside o aluno.

No ano letivo anterior, o Governo dos Açores deu refeições a 668 alunos carenciados nas férias do verão e 748 nas da Páscoa. O parlamento dos Açores aprovou em fevereiro deste ano, por unanimidade, uma proposta do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista que prevê o fornecimento de almoço a crianças carenciadas das escolas do arquipélago nos períodos de férias.

Têm acesso a esta refeição quente (nos dias úteis) as crianças que estão no primeiro e segundo escalões da ação social escolar e outras sinalizadas pela escola. O diploma aprovado reproduz o modelo usado durante o tempo de aulas, ou seja, fornece uma refeição nos dias úteis e fazendo alguns alunos pagar 40 cêntimos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR