“A adesão ronda os 100%. Por enquanto, está tudo de acordo com o que era expetável. Os trabalhadores estão a aderir massivamente e não há comboios a circular”, disse Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), adiantando que as estações estão encerradas desde domingo à noite.

O Metropolitano de Lisboa encerrou as portas às 23h15 de domingo, mantendo-se a circulação suspensa até às 06h30 de terça-feira devido à greve dos trabalhadores em defesa do serviço público da empresa.

Uma fonte do Metropolitano de Lisboa contactada hoje pela Lusa confirmou que as portas das estações vão permanecer “fechadas até terça-feira, não havendo circulação das composições”.

A paralisação de hoje é a oitava realizada pelos trabalhadores do metro em 2014, considerando greves totais e greves parciais.

Devido à greve, a rodoviária Carris vai reforçar o número de autocarros nos trajetos servidos pelas carreiras 726 (Sapadores-Pontinha), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação da Damaia), que coincidem com eixos servidos pelo metro, acrescentou o Metropolitano, em comunicado.

A greve foi convocada por várias organizações sindicais, nomeadamente a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.

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