O ano de 2014 foi especialmente trágico para a aviação comercial, registando-se pelo menos oito ocorrências graves. A altura do verão foi a mais crítica. A lista que se segue é da responsabilidade do site airsafe.com e vai até 31 de outubro daquele ano. Depois dessa data, houve ainda o acidente com o Airbus 320-200 da Air Asia Indonesia, que voava entre Surabaia, em Java na Indonésia, e Singapura e que vitimou as 162 pessoas que iam a bordo.

  • 16 de fevereiro: Um aparelho da Nepal Airlines fazia um voo doméstico entre Pokhara e Jumla quando se despenhou 30 minutos depois de ter levantado voo. A tripulação e os 15 passageiros morreram.  
  • 8 de março: O dia fica marcado na história da aviação não só pela tragédia, mas também pelo mistério. Um avião da Malasia Airlines desaparece dos radares quando fazia a rota entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China. O Boeing 777 levava 227 passageiros e 12 tripulantes. Apesar dos esforço internacionais de busca, o seu destino continua até hoje a ser uma incógnita. Não se conhecem as causas do acidente, mas há muitas teorias e suspeitas em redor do voo MH370.
  • 17 de julho: Quatro meses depois, a tragédia volta a atingir um avião da Malasia Airlines que ligava Amesterdão, na Holanda, à capital malaia, Kuala Lumpur. O Boeing 777 seguia a 33 mil pés de altitude quando se despenhou sobre o leste da Ucrânia, numa zona controlada pelos rebeldes pró-russos. Os 283 passageiros e 15 membros da tripulação morreram. Apesar dos entraves às investigações, há fortes suspeitas de que o avião terá sido abatido por engano pelos rebeldes anti-Kiev.
  • 23 de julho: Um avião da TransAsia fazia o voo doméstico entre duas cidades em Taiwan quando caiu numa zona residencial perto do aeroporto enquanto tentava aterrar em Magong que fica na ilha de Penghu. O aparelho transportava 54 pessoas e quatro tripulantes. Morreram pelo menos 48 ocupantes e foram feridas pessoas em terra. Na altura do desastre, caía uma chuva forte na zona.
  • 24 de julho: Um aparelho da Air Algerie MD83 estava a realizar um voo internacional entre Ouagadougou, no Burkina Faso, e capital argelina, Argel. O piloto contactou o controlo aéreo 50 minutos após ter levantado voo a pedir para mudar de rota devido ao mau tempo. O avião despenhou-se na região de Gossi no Mali. Nenhum ocupante, seis tripulantes e 110 passageiros, resistiu.
  • 10 de agosto: Um aparelho da Sepahan Airlines fazia um voo doméstico no Irão entre as cidades de Teerão e Tabas. O avião despenhou-se pouco depois da descolagem perto de Nardaran, já no Azerbaijão que faz fronteira com o norte do Irão. Registaram-se 39 mortos, mas houve sobreviventes.
  • 13 de agosto: Um Cessna estava a aproximar-se do aeroporto de Guarajá no Brasil quando se despenhou uma zona residencial a quatro quilómetros da pista. No avião ia o candidato a presidente do Brasil, Eduardo Campos. Não houve sobreviventes. Campos era um dos principais rivais de Dilma Roussef e foi substituído pela candidata Marina Silva, que não conseguiu passar à segunda volta.
  • 28 de dezembro: O Airbus 320-200 da Air Asia Indonesia voava entre Surabaia, em Java na Indonésia, e Singapura quando desapareceu sobre o mar de Java (no Pacífico) depois do piloto ter pedido para mudar de rota para evitar o mau tempo. Iam 162 pessoas a bordo.

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