Todos os anos chegam à associação Direct Effect cerca de nove mil cartas com um único destinatário: o pai Natal. Mas a de Malik Bryant, um jovem de uma família com dificuldades de Englewood, Chicago, seguiu caminhos diferentes e, em vez de chegar ao Pólo Norte, chegou à Casa Branca e teve uma resposta do Presidente dos Estados Unidos.

Malik, de 13 anos, escreveu uma pequena carta. Não queria brinquedos, nem roupa, nem novas tecnologias, queria (e quer) isso sim, “segurança”.

A carta foi recebida pela associação Direct Effect Charities’, que tem um programa anual de resposta a cartas de crianças de famílias carenciadas que funciona todos os anos, de acordo com o Chicago Sun-Times que descobriu a história.

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Nas voltas do correio, a carta passou pela presidente da associação que a fez chegar ao congressista Mike Quigley que se empenhou para que esta chegasse ao presidente dos Estados Unidos. E numa altura em que os americanos debatem a atuação da polícia, a missiva atraiu a atenção de Barack Obama.

Na resposta, o Presidente dos Estados Unidos disse querer dar ao pequeno Malik algumas palavras de coragem: “A cada dia, empenho-me para assegurar que comunidades como a tua são sítios seguros para sonhar, descobrir e crescer”.

Ao receber a carta do Presidente, Malik mostrou-se “surpreendido”. Afinal, em vez do homem das barbas brancas, quem lhe garantiu o que pediu foi o homem mais poderoso do mundo.