O Presidente de França, François Hollande, condenou hoje o “assassínio bárbaro” de um cidadão japonês pelo grupo Estado Islâmico (EI), e apelou à libertação imediata do segundo refém nipónico.

“O Presidente da República condena veementemente o assassínio bárbaro do Sr. Haruna Yukawa, um japonês sequestrado por terroristas de Daech [designação do EI em árabe]”, segundo um comunicado do Eliseu, sede da Presidência francesa, difundido esta madrugada. “Ele pede a libertação imediata do jornalista japonês Kenji Goto, igualmente refém”.

O chefe de Estado francÊs apresentou “as suas condolências ao Governo e ao povo do Japão, assim como à família da vítima”, acrescenta o comunicado.

François Hollande também saudou “o compromisso firme do Japão na luta contra o terrorismo internacional e o seu papel ativo na promoção da paz no Oriente Médio”.

“Os nossos dois países amigos cooperam contra os ‘jihadistas'”, acrescentou Hollande, ao defender que o Japão “pode contar com a solidariedade da França”.

O Japão, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha já condenaram a execução sumária de Haruna Yukawa e exigiram a libertação do outro refém japonês – o jornalista Kenji Goto – nas mãos dos ‘jihadistas’.

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O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, considerou hoje elevada a credibilidade do vídeo que anuncia a execução de um cidadão japonês pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No vídeo analisado pelas autoridades japonesas, as imagens apresentam Kenji Goto com uma fotografia de Haruna Yukawa aparentemente morto.

“Examinámos atentamente as imagens e as análises continuam, mas, infelizmente, no momento atual, não podemos deixar de dizer que a sua credibilidade é elevada”, afirmou o primeiro-ministro na televisão pública NHK.