O português The Lisbon MBA Internacional subiu 16 posições no ranking do Financial Times e é agora o 36º melhor do mundo e o 13º melhor da Europa. Iniciativa conjunta de duas universidades portuguesas – da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica (Católica-Lisbon School of Business and Economics) e da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova School of Business and Economics) – em parceria com o norte-americano MIT Sloan School of Management é o único MBA português a fazer parte dos 100 melhores.
Devido ao aumento salarial dos alunos do The Lisbon MBA, o programa português foi considerado o terceiro melhor do mundo, e o melhor da Europa, no que diz respeito ao retorno de investimento. Quando o assunto é a experiência internacional, é o segundo melhor a nível global.
“Estamos muito satisfeitos com esta classificação. O facto de estarmos na 36ª posição e de figurarmos no ‘ranking’ pelo terceiro ano consecutivo, como um dos melhores do mundo, é uma prova de que o The Lisbon MBA é, de facto, um programa de classe mundial”, disse Anabela Possidónio, diretora executiva do The Lisbon MBA.
O que contribuiu para a subida de 16 posições? A “melhoria” do programa em “muitos dos critérios”, diz a organização do The Lisbon MBA em comunicado. O destaque vai para o facto de os alunos terem “praticamente” duplicado o seu salário em três anos, quando comparado com o valor que auferiam antes de ingressarem no programa de formação para executivos. Em causa está o facto de terem conseguido ser promovidos para cargos mais seniores em empresas de maior dimensão. Muitos trabalham fora de Portugal.
“É também resultado do trabalho que temos feito para, a par de uma formação técnica sólida, desenvolver líderes, com inovação, criatividade, empreendedorismo e uma visão e experiência internacional”, acrescentou Anabela Possidónio.
Desde que entrou para o ranking do Financial Times, em 2013, o MBA português subiu 25 posições. Na Europa, está à frente de nomes como a Warwick Business School ou a Cass Business School, da City University, no Reino Unido, e em comparação com a listagem de 2014, subiu quatro lugares.
José Ferreira Machado acrescentou que não tem dúvidas de que o The Lisbon MBA está no caminho certo e que o “Ensino Superior português pode constituir um “forte ativo” na valorização das exportações e do país”. “É sem dúvida, a demonstração de que estávamos certos, quando decidimos juntar os esforços, para criar um MBA em Portugal ao nível dos melhores do mundo”, referiu.
Francisco Veloso, diretor da Católica-Lisbon SBE, acrescentou que estava muito satisfeito com o resultado. “Quando olhamos para aquilo que os nossos alunos conseguiram alcançar, em termos de concretização dos seus objetivos, promoção da carreira e aumento salarial, temos uma confirmação, não só da sua qualidade, mas também da mais-valia de um MBA, mesmo no atual contexto económico”, referiu.
Os critérios para o ranking do Financial Times vão desde o salário a três anos após o MBA, até à percentagem de mulheres no corpo docente. No top cinco estão três universidades norte-americanas, uma britânica e outra francesa.
A líder é a Harvard Business School, nos Estados Unidos da América (EUA), seguida da inglesa London Business School, da norte americana University of Pennsylvania, Na quarta posição, está a Stanford Graduate School, nos EUA, e na quinta, a Insead, em França e em Singapura.