A confiança dos consumidores voltou a melhorar em janeiro, depois de ter estabilizado em dezembro. A subida foi ligeira mas suficiente para colocar este indicador no melhor resultado desde maio de 2002. O indicador de clima económico também melhorou, depois de três meses de quedas consecutivas. Segundo o INE, os portugueses estão mais confiantes na situação económica do país, na capacidade de pouparem e na situação financeira do agregado familiar.

Já o clima económico, que tinha atingido o ponto alto da recuperação em agosto e que tinha vindo a cair desde essa altura (estabilizou apenas entre setembro e outubro, depois de cair entre agosto e setembro), conseguiu inverter a tendência e voltou a subir.

Para esta recuperação beneficiou de uma melhoria melhorias em quase todos os indicadores de confiança setoriais: Indústria transformadora, construção e obras públicas, e comércio registaram melhorias.

Só o indicador de confiança dos serviços piorou nesta altura. Esta é, aliás, uma tendência que se tem verificado desde agosto, altura em que atingiu valores positivos. Desde essa altura que a confiança neste setor tem vindo a cair, virando negativa em novembro e piorando este mês para o seu pior resultado desde maio de 2014.

O setor está mais pessimista sobre o número de encomendas que espera vir a ter e especialmente sobre a atividade das empresas, que diminui há cinco meses consecutivos.

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