Cerca de 27 mil homens e mulheres saudáveis com mais de 18 anos vão poder participar num ensaio clínico com duas vacinas contra o vírus do ébola, na Libéria. O ensaio está a ser apoiado pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas norte-americano, que pertence às autoridades de saúde norte-americanas.

“A escala deste surto de ébola na África ocidental não tem precedentes e são precisas contramedidas médicas específicas para este surto e outros que possam acontecer no futuro”, disse Anthony S. Fauci, presidente do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas.

O ensaio vai procurar abranger pessoas que estejam expostas ao risco de infeção, como profissionais de saúde ou comunidades que são alvo de transmissão contínua. Tendo em conta que o número de pessoas infetadas na Libéria está a diminuir, os investigadores antecipam a necessidade de haver flexibilidade no ensaio.

“É imperativo que as potencias contramedidas, incluindo vacinas, sejam testadas, de acordo com os padrões de ética e segurança mais elevados, em ensaios clínicos desenhados para responder de forma clara à dúvida sobre estas vacinas: se são seguras e podem prevenir infeções. Este ensaio está desenhado para responder a essas questões”, acrescentou Anthony S. Fauci.

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