A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste informou nesta segunda-feira que análises recentes feitas água do hospital de Bragança revelaram que já não existe “legionella”, o que atribuiu “à eficácia das medidas adotadas”. “O resultado da mais recente análise efetuada pelo Laboratório Regional de Saúde Pública de Braga à qualidade química e biológica da água da Unidade Hospitalar de Bragança – conhecido esta tarde — revelou-se negativo, ou seja, não foi detetada qualquer presença da bactéria Legionella Pneumófila Serotipo 1”, lê-se num comunicado da entidade responsável pelas unidades de saúde no distrito de Bragança.
O esclarecimento surge depois de, na sexta-feira, a ULS Nordeste ter confirmado que detetada a presença da bactéria na água do hospital de Bragança, no dia anterior, e que tinham sido “tomadas as medidas necessárias” sem registo de casos de doença. A administração defende que o resultado hoje conhecido “comprova a eficácia das medidas adotadas pela ULS Nordeste, na passada sexta-feira, logo após ter sido identificada, através de uma ação de monitorização periódica, a presença da referida bactéria naquele hospital”.
A ULS Nordeste não especifica, contudo, as medidas que tomou para resolver a situação. No esclarecimento por escrito, aquela entidade salienta que “além da atual garantia da qualidade química e biológica da água, atestada pelos resultados agora divulgados, não foi registado nesta entidade qualquer caso de doença com origem de infeção pela bactéria mencionada”.
Em 2011, três doentes foram infetados e dois acabaram por morrer vítimas da bactéria detetada numa ala do quarto piso do edifício hospitalar. Naquela ocasião também foi detetada a presença de “legionella pneumophila” na água do hospital de Bragança, que procedeu à desinfeção através da injeção de água a alto impacto nas canalizações e com cloro e lixívia.