O porta-voz do ministro da Defesa da Nigéria anunciou esta quarta-feira que foram mortos 300 guerrilheiros na região de Borno, perto da fronteira com Níger. Participaram no ataque o Exército e a Força Aérea e dois soldados morreram enquanto 10 ficaram feridos. Como forma de retaliação, o grupo Boko Haram ameaça perturbar as eleições nacionais e regionais que se realizam no próximo mês.
“As eleições não vão acontecer, mesmo que nos matem a todos“, afirma Abubakar Shekau, líder do grupo terrorista, num vídeo publicado no Twitter e já identificado como sendo verídico, segundo adianta a Bloomberg. As eleições foram já adiadas seis semanas de modo a garantir maior segurança aos nigerianos que participem no ato eleitoral e as autoridades estão cada vez mais confiantes que vão conseguir derrotar o grupo Boko Haram, que há seis anos quer impor a lei islâmica no país.
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, disse na semana passada que com a ajuda de novo equipamento militar e apoio dos países vizinhos, que a derrota dos Boko Haram acontecerá nas próximas semanas. O reforço da cooperação com o Chade e com o Niger, fizeram ainda cm que Abubakar Shekau subisse o tom de ameaça a estes países.
