O Governo português vai montar um laboratório móvel na Guiné-Bissau, para ajudar o país no combate ao ébola, através da formação local de profissionais e do acesso ao diagnóstico laboratorial qualificado.

A iniciativa, promovida por Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, é conduzida em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e “visa implementar uma resposta coordenada e integrada em estreita colaboração com as autoridades de saúde da Guiné-Bissau, no âmbito da prevenção e controlo do surto da doença por vírus Ébola”, lê-se no comunicado publicado na página da DGS.

O apoio de Portugal à Guiné-Bissau implica a mobilização de recursos humanos e materiais, tendo como principais objetivos promover formação local aos profissionais sobre a doença por vírus Ébola e estabelecer o acesso ao diagnóstico laboratorial qualificado para a doença por vírus ébola.

O Observador perguntou ao INEM quando o laboratório móvel será instalado naquele país e quantos profissionais irão lá trabalhar, mas não obteve ainda resposta.

O vírus do ébola já matou mais de 9100 pessoas desde que começou o surto, em março do ano passado. Os três países que estão no epicentro da epidemia do ébola – Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa – disseram recentemente que têm como meta acabar com novos casos da doença até maio.

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