O conselho de administração do BPI não chegou a um consenso em relação à resposta à Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank, referem o Jornal de Negócios e o Diário Económico. Por falta de consenso, a reunião de quarta-feira foi suspensa ao final do dia e é retomada esta quinta.

Alguns acionistas do BPI têm vindo a pressionar a administração para que esta exija uma subida da contrapartida da OPA, já que os espanhóis do CaixaBank ofereceram o valor mínimo exigido por lei. De acordo com o Diário Económico, este foi o tema central da reunião de ontem, onde apenas estiveram presentes os administradores do BPI.

Segundo o Negócios, os representantes do banco espanhol optaram por não assistir ao encontro para que o conselho de administração pudesse discutir abertamente a oferta final. Apesar disso, a administração não conseguiu chegar a um consenso e a reunião agendada para quarta-feira foi suspensa ao final do dia e será retomada esta quinta-feira à tarde, o último dia para o banco liderado por Artur Santos e Fernando Ulrich se pronunciar sobre a sua posição em relação às condições da OPA.

Isabel dos Santos e a família Violas, que detêm 19% e 2,5% do BPI, respetivamente, já tornaram pública a sua posição relativamente ao CaixaBank. Para estes acionistas, a oferta do banco espanhol não contempla um prémio de controlo adequado, refere o Económico. Na segunda-feira, a empresaria angolana propôs às administrações do BPI e do BCP uma fusão, um cenário que pressiona o CaixaBank a subir a proposta.

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