A guerra no Iémen provocou 643 mortes e 2.226 feridos desde 19 de março, data do início do conflito, anunciou em comunicado a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a representação da OMS responsável pela região do Mediterrâneo Oriental, aqueles valores poderão ainda vir a ser alterados.

Na terça-feira, dia 7 de abril, este escritório já tinha revisto em alta os dados relativos às vítimas no conflito no Iémen: pelo menos 540 mortes e 1.700 feridos.

No comunicado divulgado, o escritório regional anunciou ainda que existem 15,9 milhões de pessoas afetadas pela violência naquele país, bem como 334.093 deslocadas no interior e 254.413 refugiadas no exterior.

“A situação humanitária é crítica e há cortes de energia”, lê-se no comunicado, que chama também a atenção para a escassez de alimentos e de combustível.

O acesso ao Iémen continua problemático, refere a organização, que já tem 65 funcionários a operar no país e aguarda autorização para poder entrar com material médico.

A OMS recebeu um donativo do governo japonês no valor de 2,5 milhões de euros para fazer face às necessidades médicas, estimadas em 61,87 milhões de euros.

O conflito trava-se entre os rebeldes huthis e as forças leais ao Presidente do Iémen, Abd Rabbo Mansur Hadi, refugiado em Riade, apoiadas por uma coligação internacional liderada pela Arábia Saudita.

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