O guitarrista e compositor atua hoje, às 21h00, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, para apresentar o seu mais recente álbum “Cumplicidades”, editado a 23 de março último, partilhando o palco com alguns dos músicos com que o gravou.

António Chainho disse à Lusa que tem procurado “novas aragens para a guitarra portuguesa”, reflexo das suas viagens e do seu “contacto com as músicas do mundo”. O guitarrista, de 77 anos, explicou que, “dada a complexidade de agendas, é difícil ter todos os que participaram no disco num só espetáculo, como gostaria, e assim uns participam em Lisboa, outros num espetáculo a realizar no Porto e, sempre que possível”, convidará um ou outro, para outros concertos que tem já agendados.

Referindo-se ao CD, o músico afirmou que não contava que “tão grandes e sonantes nomes aderissem”, e reconheceu que ficou “impressionado”. Entre os nomes que o surpreenderam referiu os de Rui Veloso e Pedro Abrunhosa, que interpretam, respetivamente, “O cartola” e “Breve e belo é o cisne”. “Sinceramente, nunca pensei que tivesse todos estes artistas, e com a facilidade que foi terem aceitado, e muitos deles frisando que era uma honra, que conheciam o meu trabalho, que a gente nunca tem essa ideia, que os outros conhecem o nosso trabalho”, afirmou o músico que se afirmou “muito contente” com o resultado final.

O CD “Cumplicidades” é constituído por 18 temas, entre canções e instrumentais, e conta com a participação, além dos músicos que atuam hoje em Belém, de Vanessa da Mata, Ana Vieira, Filipa Pais, Paulo Flores, Kepa Junkera, Fernando Ribeiro e Raul Oliveira.

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