Malala foi alvejada na cabeça por defender o direito de as raparigas irem à escola, sobreviveu, criou a organização Malala Fund que promove a defesa da educação para as meninas e venceu o Prémio Nobel da Paz. Aos 17 anos, Malala é agora nome de um asteróide que orbita entre Marte e Júpiter.
Malala 316201 — é este o novo nome do asteróide descoberto em junho de 2010 por Amy Mainzer, astrónoma da NASA. Coube-lhe a ela a decisão. A ideia surgiu quando conversava com uma colega de trabalho e chegaram à conclusão que havia poucos nomes de asteróides que “honravam a contribuição das mulheres (e particularmente mulheres de cor)”, explica a própria no Malala Fund Blog.
A astrónoma da NASA deixa um aviso. “Nós precisamos desesperadamente da inteligência de todas as pessoas para resolver os problemas da humanidade e não podemos rejeitar metade da população”, escreveu, referindo-se à participação das mulheres. Amy Mainzer diz às “jovens raparigas que a ciência e a engenharia são para toda a gente”.