O ex-Presidente Mohamed Mursi foi esta terça-feira condenado a 20 anos de prisão pelo seu envolvimento na morte de protestantes que se manifestavam no exterior do palácio presidencial egípcio em 2012, enquanto ainda estava no poder.

A decisão foi anunciada numa sessão de tribunal no Cairo, Egito.

Mursi foi o presidente do partido egípcio da Liberdade e da Justiça, fundado pela Irmandade Muçulmana, e tornou-se em 2012 no primeiro Presidente egípcio a ser livremente eleito.

Em 2013 foi destituído do cargo por um golpe militar levado a cabo por Abdel Fattah al-Sisi, que é o atual Presidente. Sisi defende que a Irmandade Muçulmana representa um problema grave de segurança. O grupo, por seu lado, garante dedicar-se apenas ao ativismo pacífico e que não tem nada a ver com a onda de violência que tem varrido o Egito desde a queda do governo de Mursi.

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