As propostas apresentadas por um grupo de economistas a pedido do PS “revelam uma apetência do PS” por puxar pelo consumo e a procura interna para promover a economia que constituem “um caminho arriscado é perigoso”, defendeu esta sexta feira, o primeiro-ministro.

Passos Coelho, que falava no almoço promovido pela câmara de Comércio Luso-Mexicana, sublinhou que esta via de crescimento conduz ao défice externo e a mais dívida. O primeiro-ministro considerou que não se deve promover o aumento do rendimento por conta de crescimentos futuros que são incertos.

“Colocar a economia a crescer pelo consumo é um caminho sinuoso que já provocou três resgates. É uma estratégia do passado de dar mais hoje sem se saber se no futuro haverá condições para financiar” o que se dá, sustentou. “As pessoas estão cansadas de pagar caro pelos erros do passado. Precisamos de consumo, mas também de investimento”.

Passos admitiu ainda que será necessária mais informação sobre a fundamentação das propostas feitas esta semana por um conjunto de economistas para o PS para perceber se são compatíveis com as metas orçamentais acordadas com a União Europeia.

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