O ministro da Saúde defendeu hoje, em Ovar, que, à semelhança do que acontece com o orçamento para a Defesa, também o da Saúde beneficiaria com uma taxa de despesa predefinida tendo em conta o Produto Interno Bruto (PIB).

“Em termos militares, a taxa está fixada”, afirmou Paulo Macedo, acrescentando que “todos os países da NATO têm uma verba fixa para a Defesa entre 0,9 e 1,1% [do PIB]”.

O governante considerou que “para a Saúde também era bom haver um compromisso, que defina essa margem que se quer gastar”.

Paulo Macedo declarou que, assim, seria possível planear com maior segurança os investimentos de que o Sistema Nacional de Saúde irá necessitar ao longo dos próximos anos, entre os quais realçou os da área da oncologia – “em que já estamos a investir” – e os de Cuidados Continuados, “em que ainda há um caminho enorme a percorrer”.

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Para o ministro é “uma conversa tola” aquela em que se reclama meramente mais dinheiro para o setor.

“A conversa inteligente é aquela em que se quer mais dinheiro para a Saúde e em que se diz com que propostas, com que objetivos e como é que isso se vai financiar”, frisou.

Paulo Macedo discursava no âmbito do evento “Aveiro em Formação, organizado pela JSD distrital, em que participam 70 jovens militantes, não tendo autorizado a presença de jornalistas durante o período de debate.