“Uma humilhação e uma tentativa de achincalhar” José Sócrates. Para o advogado do ex-Primeiro-Ministro, a proposta do Ministério Público de prisão domiciliária com pulseira eletrónica é excessiva. Os advogados de José Sócrates vão comunicar esta segunda-feira a posição em relação à medida. Terça-feira, é o próprio detido quem vai comunicar a decisão ao juiz Carlos Alexandre.
É o tudo ou nada que está em causa, isto é, o regresso à liberdade ou a permanência na prisão de Évora, como forma de protesto. As declarações foram feitas ao jornal i e vão ao encontro da posição de desacordo que João Araújo já tinha mostrado no sábado, quando a proposta foi conhecida.
De acordo com a lei, a aplicação de medidas de vigilância eletrónica depende da autorização do arguido. O advogado defende publicamente que Sócrates não devia ser alvo de qualquer medida de coação por não existirem “indícios de práticas de crimes”.